Projeto MAP-FGM: Mais de 4000 Alunos/as e 70 Professores/as Formados/as em C/MGF em 5 Universidades Europeias

Guia de Formação Académica Multissetorial Interativo sobre C/MGF
2018-01-26

Enquanto as últimas publicações estão a acabar de ser traduzidas e impressas, o projeto MAP-FGM chegou ao fim a 31 de janeiro. Na sua última reunião, realizada em Barcelona a 11 e 12 de janeiro de 2018, o Observatório da Igualdade de Género da Universidade Rey Juan Carlos, o Centro RHEA da Universidade Vrije de Bruxelas, a Universidade Roma Tre, o ISCTE-IUL e a Fundação Wassu UAB partilharam os resultados deste programa conjunto de dois anos, co-financiado pela Comissão Europeia.

Mais de 4000 alunos/as receberam formação sobre C/MGF em 5 universidades europeias, a partir de uma abordagem sensível às questões género e de cultura; e o C/MGF foi inserido nos currículos de medicina, enfermagem, educação, serviço social, direito, criminologia, antropologia, estudos de género, comunicação, ciências políticas e relações internacionais. O conhecimento e a cooperação académicos foram potenciados através da realização de 4 seminários internacionais.

Esta última newsletter pretende resumir todos os resultados desenvolvidos durante o projeto: o Guia de Formação Académica Multissetorial sobre C/MGF em 6 idiomas, o vídeo MAP-FGM e os artigos dos nossos seminários que foram publicados em várias línguas. Vamos, portanto, voltar a publicar notícias de newsletters anteriores, com os respetivos links para o download dessas publicações. Esperamos que sejam úteis e que contribuam para que os serviços de prevenção e de prestação de cuidados a mulheres e meninas com C/MGF ou em risco, às suas famílias e comunidades possam ser mais respeitosos, adequados e efetivos.

Agradecemos a todos/as os/as professores/as, investigadores/as, conferencistas, estudantes, profissionais, instituições e ONGs que apoiaram, colaboraram e participaram nas atividades do projeto MAP-FGM. É com satisfação que contribuímos para uma maior elucidação desta forma complexa de violência baseada no género e para um pensamento mais crítico sobre as definições, políticas e narrativas que atualmente rodeiam o C/MGF nos países de origem e de destino das comunidades onde a prática do C/MGF é prevalente.