A equipa da URJC manteve reuniões de advocacy com professores de diferentes disciplinas para a inserção do C/MGF no currículo académico. Neste sentido, uma formação destinada a professores das licenciaturas de Enfermagem, Medicina, Serviço Social, Direito e Comunicação teve lugar a 15 de Junho. Esta formação multissetorial foi dada pela equipa da URJC, pela Fundação Wassu, pelos Medicos del Mundo e pela UNAF. Foi co-financiada pelo Conselho Social da URJC e apoiada pelo seu vice-reitorado de Professores. Alunos de diferentes cursos também apresentaram as suas investigações finais sobre C/MGF.
As apresentações do I Seminário C/MGF, sobre os aspetos socioculturais e legais do C/MGF, foram traduzidas e editadas e serão publicadas durante o verão. O Guia de Formação Académica Multissetorial também foi distribuído em bibliotecas e enviado a pessoas de referência e a bibliotecas universitárias.
Finalmente, a URJC participou na 2ª Reunião do Comité de Implementação e Monitorização deste projeto em Bruxelas (WS0) e também no segundo seminário académico internacional (“Corte/Mutilação Genital Feminina na interseção da pesquisa com métodos qualitativos, quantitativos e mistos – Experiências de África e da Europa”) que teve lugar naquela cidade a 8 e 9 de Junho.
Em Barcelona, a equipa Wassu continuou a implementação de formações a alunos de licenciatura e de pós-graduação de ciências sociais e da saúde. Até ao momento 250 alunos foram sensibilizados e formados sobre MGF.
A equipa Wassu também esteve presente na 2ª Reunião do Comité de Implementação e Monitorização deste projeto em Bruxelas e no segundo seminário “Corte/Mutilação Genital Feminina na interseção da pesquisa com métodos qualitativos, quantitativos e mistos – Experiências de África e da Europa” a 8 e 9 de Junho. A Doutora Adriana Kaplan apresentou a comunicação “FGM-surveys on knowledge, attitudes and practices in the Gambia” no dia 9.
Finalmente, a 15 de Junho, dois membros do grupo de investigação IRGPS/HTP deram uma formação a professores de diferentes disciplinas organizada pela Universidade Rey Juan Carlos em Madrid.
Em Portugal um total de 366 alunos e de 21 professores já participaram na Formação Académica Multissetorial dada pela equipa do CEI-IUL. O CEI-IUL conseguiu garantir a inclusão de módulos sobre MGF com o parceiro Instituto Politécnico de Leiria, nomeadamente na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) e também no ISCTE-IUL.
As formações foram implementadas entre os meses de Março e Maio de 2017, quer na ESECS quer no ISCTE, nas licenciaturas de Comunicação & Media, Educação Básica e Serviço Social; nos Cursos Profissionais de Intervenção Sociocultural e Desportiva e de Intervenção em Espaços Educativos; e nos Mestrados de Educação de Infância e Educação Básica, Estudos de Desenvolvimento, Estudos Africanos, Psicologia Comunitária e Proteção de Menores.
Estão agendadas mais formações para alunos para o primeiro semestre de 2017/2018 no ISCTE-IUL, bem como uma nova formação para professores do Instituto Politécnico de Leiria em outubro de 2017. Esta última terá como objetivo apresentar o Guia de Formação Multissetorial aos professores de diferentes disciplinas e promover a sua utilização como forma de desenvolver as suas competências para um ensino mais efetivo sobre o C/MGF.
Els Leye participou num Webinar sobre “Medir a mudança nas normas sociais sobre corte genital feminino: uma tentativa do projeto CG3Y da Tostan”.
Quatro alunos da VUB, que seguiram o curso opcional interdisciplinar sobre migração (com o título “Redelijk Eigenzinnig”), trabalharam sobre C/MGF desde fevereiro de 2018. A 18 de Abril estes quatro alunos apresentaram, como parte das suas tarefas neste curso, a estratégia de comunicação para o 2º Seminário Académico em Bruxelas. A estratégia consistiu num cronograma de comunicação e num clip promocional.
Uma formação MAP-FGM foi dada por Els Leye a alunos no quadro do curso “Filosofia e ética da sexualidade”. O RHEA também ajudou a desenvolver o vídeo do projeto MAP FGM durante este período.
O segundo seminário “Corte/Mutilação Genital Feminina na interseção da pesquisa com métodos qualitativos, quantitativos e mistos – Experiências de África e da Europa” teve lugar em Bruxelas e foi organizado pela equipa do RHEA com a colaboração de Ella Vancanneyt como parte do seu mestrado em Género e Diversidade.
Em Itália, Michela Fusaschi, Giovanna Cavatorta e Valentina Vitale começaram a formação a onze professores, de diferentes proveniências científicas, da Universidade Roma Tre.
Foi elaborado um esboço detalhado do Seminário Internacional que terá lugar em Roma a 24 e 25 de novembro e todos os oradores foram já convidados. Antropólogos proeminentes que fizeram trabalho de campo sobre estas práticas, tais como Henrietta Moore, Sara Johnsdotter e Jean-Loup Amselle, irão participar no evento.